sábado, 26 de novembro de 2011

Para conhecer um pouco mais da Casa Lar

 Há 23  anos, a  Casa lar vem  possibilitando  vida  digna a deficientes físcos da Frederico Westphalen e Região.


Assessoria de Imprensa Casa Lar

Companheirosmo e vida digna para com os moradores da Casa .
A Casa Lar foi fundado em 1988, a partir de uma fraternidade que já existia há quase 10 anos, formada pela comunidade e pelos deficientes. O terreno foi doado pelo benfeitor Antônio Ruaro e com a ajuda do monsenhor Arlindo Rubert e de toda a comunidade, se transformou no Lar dos Deficientes, que há 23 anos vem abrigando deficientes e auxiliando toda a região.
   Assim, no dia 8 de outubro passado, a Casa Lar dos deficientes físicos de Frederico Westphalen comemorou 23 anos. A programação contou com recepção dos convidados pela parte da manhã, missa, almoço e recreação pela parte da tarde.  A missa foi realizada pelo Frei Nelson Junges, o qual foi um dos precursores na criação da Casa Lar. Há 19 anos o Frei realiza trabalhos com deficientes por vários países, através de palestras, livros, encontros e projetos. Segundo o mesmo, Frederico Westphalen  pode fazer  mais pelos deficientes do que está fazendo, tem capacidade para isso, pois as pessoas acreditam que os deficientes estão atendidos por que existe a Casa Lar, mas  somente isto não basta. Ele ainda ressalta que a deficiência é da sociedade e não dos deficientes, por não abrir espaço para eles.
. A coordenadora interna Cecília Pessotto, também ressaltou que os 23 anos do Lar, significam ter muitas dificuldades superadas e muitas conquistas, dentre elas a clínica de fisioterapia e a fazer com que os deficientes físicos que vem de fora se adaptem a rotina da casa, para assim poder propiciar melhor qualidade de vida à eles.

   Hoje  a Casa Lar de  deficientes físicos  conta com um centro de fisioterapia no mesmo prédio do Lar, com dois profissionais concursados, e espaço suficiente para atender a demanda do município, a clínica atende pelo Sistema Único de Saúde. Os aparelhos foram obtidos por um projeto chamado Central do Dízimo, que reúne grandes empresas de São Paulo que doaram os equipamentos, antigamente a fisioterapia era feita em algumas salas improvisadas dentro do Lar, com estagiários de fisioterapia voluntários, mas como nos conta Ana Grassi, 54, que faz parte da diretoria do Lar, eles nunca deixaram de fazer fisioterapia, mesmo em condições ruins, pois o exercício é muito importante, ela nos diz que “primeiro vem a comida, depois a fisioterapia e em terceiro os remédios, porque não somos doentes”.


      Mas, apesar de todas as lutas que são travadas diariamente pelos deficientes, Ana resume todos os problemas quando fala que a maior luta deles é pela falta de espaço, não só espaço físico, mas espaço nas ruas, no mercado de trabalho, nas lojas… Segundo ela, a luta deles é por igualdade, “por ser tratado como uma pessoa normal, não somos doentes, somos como todo mundo, e a luta continua”, conclui


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