quarta-feira, 18 de abril de 2012

Conheça a Casa Lar

Saiba mais informações sobre a Casa Lar neste vídeo de apresentação da instituição

Silvana participa do programa Bom Dia

Uma das associadas e ex-moradora da Casa Lar, Silvana, participou do programa Bom Dia de Marcio Rangel na rádio Luz Alegria

Debate sobre Acessibilidade

Conversa [A]fiada Especial, programa trás a tona o debate sobre acessibilidade em Frederico Westphalen, acompanhe:

Reportagem sobre a Casa Lar

Saiba mais sobre a Casa Lar através da lente dos estudantes de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Maria, campus Frederico Westphalen

Spot Casa Lar

Você conhece a Associação dos Deficientes de Frederico Westphalen - Casa Lar? E sabe como ajudar a instituição?

sábado, 26 de novembro de 2011

Para conhecer um pouco mais da Casa Lar

 Há 23  anos, a  Casa lar vem  possibilitando  vida  digna a deficientes físcos da Frederico Westphalen e Região.


Assessoria de Imprensa Casa Lar

Companheirosmo e vida digna para com os moradores da Casa .
A Casa Lar foi fundado em 1988, a partir de uma fraternidade que já existia há quase 10 anos, formada pela comunidade e pelos deficientes. O terreno foi doado pelo benfeitor Antônio Ruaro e com a ajuda do monsenhor Arlindo Rubert e de toda a comunidade, se transformou no Lar dos Deficientes, que há 23 anos vem abrigando deficientes e auxiliando toda a região.
   Assim, no dia 8 de outubro passado, a Casa Lar dos deficientes físicos de Frederico Westphalen comemorou 23 anos. A programação contou com recepção dos convidados pela parte da manhã, missa, almoço e recreação pela parte da tarde.  A missa foi realizada pelo Frei Nelson Junges, o qual foi um dos precursores na criação da Casa Lar. Há 19 anos o Frei realiza trabalhos com deficientes por vários países, através de palestras, livros, encontros e projetos. Segundo o mesmo, Frederico Westphalen  pode fazer  mais pelos deficientes do que está fazendo, tem capacidade para isso, pois as pessoas acreditam que os deficientes estão atendidos por que existe a Casa Lar, mas  somente isto não basta. Ele ainda ressalta que a deficiência é da sociedade e não dos deficientes, por não abrir espaço para eles.
. A coordenadora interna Cecília Pessotto, também ressaltou que os 23 anos do Lar, significam ter muitas dificuldades superadas e muitas conquistas, dentre elas a clínica de fisioterapia e a fazer com que os deficientes físicos que vem de fora se adaptem a rotina da casa, para assim poder propiciar melhor qualidade de vida à eles.

   Hoje  a Casa Lar de  deficientes físicos  conta com um centro de fisioterapia no mesmo prédio do Lar, com dois profissionais concursados, e espaço suficiente para atender a demanda do município, a clínica atende pelo Sistema Único de Saúde. Os aparelhos foram obtidos por um projeto chamado Central do Dízimo, que reúne grandes empresas de São Paulo que doaram os equipamentos, antigamente a fisioterapia era feita em algumas salas improvisadas dentro do Lar, com estagiários de fisioterapia voluntários, mas como nos conta Ana Grassi, 54, que faz parte da diretoria do Lar, eles nunca deixaram de fazer fisioterapia, mesmo em condições ruins, pois o exercício é muito importante, ela nos diz que “primeiro vem a comida, depois a fisioterapia e em terceiro os remédios, porque não somos doentes”.


      Mas, apesar de todas as lutas que são travadas diariamente pelos deficientes, Ana resume todos os problemas quando fala que a maior luta deles é pela falta de espaço, não só espaço físico, mas espaço nas ruas, no mercado de trabalho, nas lojas… Segundo ela, a luta deles é por igualdade, “por ser tratado como uma pessoa normal, não somos doentes, somos como todo mundo, e a luta continua”, conclui


Comunidade da Vila Salete recebe Associação dos Deficientes de Frederico Westphalen

O almoço de domingo foi a oportunidade de integrar comunidade e pessoas com deficiência no interior do Rio Grande do Sul

Assessoria de Imprensa Casa Lar

"No cardápio de domigo, o prato do dia  foi a solidariedade"
Acordar, ir ao banheiro, se arrumar, entrar no ônibus, descer, almoçar, voltar para casa, parece simples, não? Na verdade não é! Para uma pessoa com deficiência cada passo dessa rotina pode ser um problema. Mas para os membros da Associação de Deficientes Físicos de Frederico Westphalen – Casa Lar a vontade é maior que a dificuldade. Contando com a ajuda dos voluntários e amigos, os associados foram recebidos pela comunidade da Vila Salete, no interior do município de Iraí, para um almoço de confraternização no último domingo, 6 de novembro. O encontro se torna uma tradição da comunidade, que pela quarta vez realizou o evento.
9 horas da manhã de domingo, nem o tempo fechado ou a dificuldade em embarcar no ônibus impediram os membros da associação de aproveitar o passeio. Ao chegar à Vila Salete, foram recebidos pela comunidade, que os ajudou no desembarque. Ainda pela manhã foi celebrada uma missa para comemorar a ocasião e logo após foi realizado o almoço com toda comunidade e associados da Casa Lar. O presidente da comunidade, Leonório Pedó, contou que para realização do evento depende da ajuda de toda a comunidade com doações e também na organização do evento.
Para o deslocamento dos deficientes, a Associação contou com o apoio da Prefeitura de Frederico Westphalen que cedeu o ônibus para o transporte. A Secretária de Educação do município de Frederico Westphalen Sirlei Rossoni esteve presente como representante do poder público e também como voluntária da Associação. Em declaração a Secretária confirmou a intenção da atual gestão em adaptar um ônibus para facilitar a locomoção dos deficientes.
Tanto a comunidade quanto as pessoas com deficiência valorizam a iniciativa, como disse a Diretora da Associação Cecília Pessoto o evento “é importante e necessário para as pessoas com deficiência e mesmo para aqueles que trabalham com eles porque não tem como uma pessoa passar uma vida inteira sem sair de casa”. Cecília também acredita que a presença dos membros da associação leva a comunidade a refletir sobre as dificuldades que vivenciam as pessoas com deficiência. Já a cadeirante Rosane Marli Buzatto acredita que a integração entre as pessoas com deficiência e comunidade é importante porque “mostra às famílias da localidade que todo mundo pode sair, ter uma vida normal e que as famílias não precisam ter vergonha de ter parentes com deficiências”.
No que depende da Associação, eventos como este deveriam ocorrer mensalmente, mas a maior dificuldade a ser superada ainda é o transporte. Como contou Rosane “em casos onde não existe acessibilidade total, se precisa muito do outro, a sorte é que o povo é bom, colaborador e ajuda!”. Ana Graça, também cadeirante e membro da diretoria da Associação dos Deficientes, disse que o Lar já recebeu convites de outras três comunidades para eventos como este, mas o que dificulta as visitas é a falta de um ônibus adaptado.